A maior concentração de água doce do mundo nos revela a cultura e o modus vivendi de um povo bem diferente do que você está acostumado. As estradas passam a ser os rios, as estações do ano e as rotinas diárias são definidas pelas chuvas e pela variação do nível de suas águas, o isolamento resulta numa busca quase que diária pela próxima refeição, e a abundância de matérias primas provenientes da mãe natureza, dita uma cultura sobretudo extrativista. A água é sagrada, e da interação com o solo surgem diferentes colorações: negra, marrom, verde, azul, transparente – cada qual regendo seu ecossistema.